Girl in Mary Janes


Bitter Bitter Hard Candy

Fiquei devendo este post, preciso dizer.

Ontem fui ver Hard Candy , aqui chamado de meninamá.com - título bastante coerente até, mas que soa como filme adolescente. Enfim, isso não importa. O que importa é que eu fiquei devendo resenha porque, depois de muito tempo, eu consegui ver um filme bom no cinema, um filme daqueles que saem comigo e me fazem chegar em casa a vasculhar o IMDb atrás de informações. Um filme melhor do que todos os que vi no Festival do Rio, que foi a grande decepção do ano pra mim (junto com o pé na bunda que eu tomei e o Brasil sendo eliminado da Copa).

Hard Candy começa com o que parece um chatzinho entre adultos, cheio de insinuações. Se não fosse o nome da menina ter um 14 no final, passaria fácil por uma conversa entre adultos. Os dois combinam de se encontrar em um café, a menininha (essa, não tão menininha assim) demonstra assim, um erotismo sem tamanho. E ok, não parece verossímil aquela menina ter 14 anos. Mas isso também não importa. O que importa é que eu adorei os close-ups que me permitiram ver até os poros abertos da pele dela e do moço pedófilo bonitão, além dos dentinhos amarelos, claro. Bolinha vai, bolinha vem, ela vai pra casa dele e a partir daí o negócio fica super punk, e eu vou parar de falar por aqui senão eu estrago toda a idéia do filme. E a idéia é fazer meus cinco (quando muito) leitores irem ver, embora eu saiba que isso não acontecerá.

No mais, um dos melhores filmes perturbadores desde Requiem for a Dream, o melhor filme perturbador do cinema indie americano.

1 Responses to “Bitter Bitter Hard Candy”

  1. # Blogger Renata

    mas a menina é má, cara, muito má.
    vale a pena!  

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